terça-feira, 31 de dezembro de 2013

ANO DE 2014


O ANO DE 2014 SERA REINADO POR INHASÃ ,O ODU DELA ESTA EM A AÇÃO DO UNIVERSO ,ISSO QUE 1+1+2+0+1+4=9,SENDO ELA UM GRANDE DOMINADORA DO FOGO,JUNTO TEREMOS OXUM, OXUM ARE, OBALUAIÊ,OS 4 ELEMENTOS, DO ASTRAL ,ANO DE MUITA COBRANÇA, FURRIA RETORNO, E DESISTIÇÃO NO MUNDO MAGICO ESPIRITAL E MATERIAL,OS 4 ELEMENTOS ESTA  SEMPRE JUNTOS E EM ATRITO UM COM OUTRO,MAIS UMA FORTALEZA  , A VERA MUITA CORREÇÃO NO ASTRAL.O ANO E AQUÁRIO QUE E REGIDO POR  ORIXALÁ .O ANJO E URIEL,EXU TREME TERRA,VENTANIA,LEBA SENHA DAS ALMAS.








Água(lua, câncer, Oxum)

Está associado ao sentimento. Indica interpretar a vida através das emoções. As pessoas do tipo Água são sensíveis, perceptivas, empáticas, têm necessidade de se ligarem emocionalmente. Tomam decisões a partir de necessidades interiores. Predominam sentimentos como a busca de aconchego e de uma reação emotiva do mundo.
PERSONALIDADES TÍPICAS: O emotivo, o místico, o artista sensível.
EM EXCESSO: Podem não ter uma linha de direção, agindo sempre ao sabor dos sentimentos. Hipersensíveis, reagem a tudo ao redor. Também não conseguem ver seus problemas sob uma perspectiva mais clara e ampla, por isso, cercam-se de pessoas capazes de proporcionar o distanciamento dos seus sentimentos a fim de não serem tão afetados por eles, pessoas do tipo AR.
EM FALTA: Poucos instrumentos para lidar com os sentimentos dentro de si. Sentem todo o impacto deles ou não sentem nenhum impacto. Ligam-se a tudo o que permita ligarem se com as suas emoções, como a música ou outras associações com base emotiva. Cercam-se de pessoas emotivas, com livre acesso aos seus sentimentos.
PARA COMPENSAR A FALTA DE ÁGUA: Significa entrar em contato com os próprios sentimentos. Em primeiro lugar, buscar a Água, símbolo de sentimento em qualquer cultura. A pesca ou o nado ou a simples observação do mar coloca a pessoa em contato com o inconsciente. Também buscar a música, que igualmente tem um poderoso efeito sobre o inconsciente, despertando sentimentos que possam estar reprimidos. O desenho, a modelagem ou a pintura igualmente ativam sentimentos.



Ar(libra,oxu maré,venos)

Está associado ao pensamento. Indica interpretar a vida através da mente. As pessoas do tipo Ar são inquietas, comunicativas, têm necessidade de mobilidade e variedade, independentes, curiosas. Têm facilidade em se comunicar e interpretar o mundo. Tomam decisões a partir da ética e do pensamento. Predominam sentimentos como a necessidade de espaço e de, ao mesmo tempo, relacionar-se com pessoas.
PERSONALIDADES TÍPICAS: O intelectual, comunicador, escritor.
EM EXCESSO: Tentam entender tudo pela mente, tendo dificuldade em entrar em contato com sentimentos básicos, como carência ou dependência. Podem ter pouca empatia quando não compreendem uma situação. Por isso, cercam-se de pessoas sensíveis, do tipo ÁGUA, que acordem os sentimentos que estão dentro de si.
EM FALTA: Pouca confiança em sua capacidade intelectual. Falta de flexibilidade para compreender outros pontos de vista. Querem ser percebidos como pessoas inteligentes e sagazes. Cercam-se de pessoas com facilidade em manipular conceitos abstratos e estabelecer relações.
PARA COMPENSAR A FALTA DE AR: Significa soltar-se e utilizar livremente a sua capacidade de estabelecer associações e conexões. Devem procurar jogos e entretenimentos que mantenham seus sentimentos em suspenso, enquanto estão envolvidos, e estimulem a capacidade de analisar uma situação pela mente. Podem servir para isso, também, livros, sobretudo de humor ou de conhecimento. Podem fazer exercícios respiratórios e aeróbicos. A expressão vá buscar ar puro está ligada ao fato de caminhadas ou exercícios desanuviarem sentimentos opressivos ou melancólicos, e também trazerem uma nova compreensão sobre a situação em que vivem.

Fogo(sagitario,inhasam,jupiter)

Está associado ao entusiasmo e a uma intuição forte, com uma capacidade de rapidamente apreender as coisas. As pessoas do tipo Fogo são carismáticas, vivas, criativas, impetuosas, cheias de energia. Criam mais do que copiam. Têm grande brilho pessoal. Predominam sentimentos como o espírito aventureiro, a vontade de se lançar e o desejo de se fazer notar.
PERSONALIDADES TÍPICAS: O artista e o gênio criador, o idealista, o aventureiro.
EM EXCESSO: Muito idealismo, fazendo com que demorem mais a compreender como funciona a realidade. Algumas pessoas com excesso do elemento podem ter dificuldade com coisas práticas, como organizar, ordenar, pagar contas, ir ao banco, etc. Por isso, cercam-se de executores e pessoas práticas, os tipos TERRA.
EM FALTA: Baixa confiança em si mesmo. Forte necessidade de se fazer notável. Cercam-se de pessoas criativas.
PARA COMPENSAR A FALTA DE FOGO: Significa preencher a autoconfiança e sentir-se especial de algum modo. Em primeiro lugar, devem procurar o sol da manhã, que traz alegria e vitalidade. Atividades de lazer, como esportes ou diversões ajudam a expressarem suas personalidades e descobrirem a criança interior. Igualmente, podem entrar em contato com crianças, envolvendo-se com suas brincadeiras e seu mundo mágico de fantasia.

Terra(capricórnio,obaluaê, saturno)

Está associado ao espírito prático e construtor. A Terra se pauta pela sensação, sentido que se guia pela realidade. As pessoas do tipo Terra são sistemáticas, realistas, realizadoras, persistentes, organizadoras, pacientes. Seguem modelos consagrados e que já deram certo. Fazem com que projetos virem realidade. Predominam sentimentos como a segurança, a necessidade de consolidar, de se adequar à realidade e obter sucesso nela e de usar o bom senso.
PERSONALIDADES TÍPICAS: O empreendedor, o realizador, o mantenedor.
EM EXCESSO: Reagem de modo muito materialista, guiando suas opiniões apenas em termos do que é válido e real. Pode se aferrar a rotina, tendo pouco espaço para a imaginação e criatividade. Por isso, cercam-se de pessoas vivas e idealistas, os tipo FOGO.
EM FALTA: Pouca segurança interior e dificuldade em lidar com a realidade. Quer ter sucesso material (maioria, homens) e/ou ser bonito e atraente (maioria, mulheres). Cercam-se de pessoas práticas e realistas.
PARA COMPENSAR A FALTA DE TERRA: Significa preencher a falta de segurança interior e conectar a pessoa a realidade. Devem procurar o contato com a terra, como andar descalço em um jardim ou manipular argila, areia ou barro. Também podem ter um animal de estimação, o qual exige o desenvolvimento dos atributos terra, como cuidar da alimentação, dar banho, vacinar e afagar.






FOGOINTUIÇÃO:
Imaginar, criar, idealizar
ÁriesLeãoSagitário
TERRASENSAÇÃO:
tocar, realizar, fazer
TouroVirgemCapricórnio
ARPENSAMENTO:
a mente
GêmeosLibraAquário
ÁGUAEMOÇÃO:
o coração
CâncerEscorpiãoPeixes

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

ESÒ, ÈSÒ,



ESÒ, ÈSÒ,
NI ÌGBÍN MÀ NGUN IGI O,
ÌGBÍN KÓ LÓWÓ O,
ÌGBÍN KÒ LÉSÈ,
ESÒ, ÈSÒ,
NI ÌGBÍN MÀ NGUN IGI O.

Devagar, devagar, É assim que o igbin sobe na árvore. O igbin não tem mãos O igbin não tem pés Devagar, devagar, É assim que o igbin sobe na árvore.

Porque Obaluwaiye Usa o Azen e Porque Existe o Ewó com a Aranhola?






Obaluwaiye é, sem dúvidas, uma das Divindades mais adoradas no Candomblé da Bahia, prova disso, são as incontáveis manifestações dos filhos desse Deus no mês de agosto e as segundas-feiras de cada semana.
Apesar de toda essa devoção, muitas pessoas acreditam que Obaluwaiye usa o Azen (espécie de capacete feito de palhas da costa ...e búzios que lhe cobre todo o rosto), pelo fato dele ser um Òrìsà com algum tipo de deformação no rosto.
Esse equívoco teve origem em razão da própria história de Obaluwaiye, na qual conta que, em razão dele ter nascido com chagas, sua mãe biológica (Nàná) o teria abandonado ainda recém-nascido à beira de uma praia. Fato é que, ele realmente foi abandonado na praia e sofreu graves ferimentos no rosto por conta das aranholas que por ali estavam.
Yemoja, a grande Deusa das águas, por sua vez, ao se deparar com aquela criança, a criou como se fosse seu filho. Essa história é, ainda hoje, narrada no Terreiro de Òsùmàrè, por meio de uma cantiga, que conta essa importante ligação de Obaluwaiye com Yemoja.
No entanto, muitos se esquecem de que Yemoja, por meio de uma erva sagrada, conseguiu curar todas as feridas oriundas das chagas e do ataque das aranholas, curando completamente as marcas que existiam no rosto de Obaluwaiye. Dessa forma, fica a questão: "se não há feridas para esconder, porque Obaluwaiye usa o Azen"?
Em verdade, além da sua inconteste ligação com a terra (afinal, Obaluwaiye é o dono da terra, à exemplo de Onilé) ele também é um dos donos do sol. No Candomblé, acreditamos que o brilho do sol que reflete do rosto de Obaluwaye é tão intenso, que é necessário que o mesmo seja coberto com o Azen. Além disso, o Azen devidamente preparado pelo Sacerdote ou pelo Asogba, tem o poder de controlar as forças de Obaluwaiye, que são intangíveis e perigosas.
Em razão disso, Obaluwaiye não usa outro tipo de adereço que não seja o Azen, sendo então, vedada a utilização de Ades e/ou máscaras. Isso explica, ainda, a razão do grande interdito acerca da Aranhola.
Que Òsùmàrè Aràká continue olhando e abençoando todos.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

"EU SOU um ímã para toda a paz DIVINA"






"EU SOU um ímã para toda a paz DIVINA" "EU SOU", um ímã para a riqueza e riqueza e uso da opulência ilimitada de Deus. Merecem receber todo o bom pai, porque ele é a minha principal fonte de abastecimento. Deus enche cada elétron em torno de mim com a energia da abundância, prosperidade e All Good Things. Minha consciência é a fonte de todos os canais de riqueza e ilimitadas abertos diante de mim, onde o fluxo de dinheiro e coisas materiais agindo em meu nome. "EU SOU" a criação, o nascimento ea vida de meu suprimento ilimitado de dinheiro e tudo de bom na minha história aqui e agora. "EU SOU" A LEI DE PRECIPITAÇÃO DE TUDO O QUE EU PRECISO este crescimento IMEDIATO PARA MINHA agradecimentos pessoais PAI, VOCÊ OUVIR-ME. Repita sempre "EU SOU um ímã para toda a paz DIVINA"

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

OYA INHASA

uem é o Orixá Oyá ou Iansã do Candomblé?
Oya é um Orixá e está intimamente relacionado com Iku (morte), o deus da morte. Esse Orixá Insã (Oiá) está relacionada diretamente com as tempestades, ventos fortes e furacões e raios. Simboliza o violento e impetuoso. Vivo na porta dos cemitérios. Representa a intensidade do sentimento sombrio, o mundo dos mortos. Na natureza é simbolizado pelo relâmpago. Junto com Exú (Eleguá), Orunla (Oruminla) Obatalá e domina os quatro ventos. Chamado ao som da bainha de flamboyant. Representa a reencarnação dos antepassados, a falta de memória e sentimento de pesar em mulheres. Bandeira, e saias de pano a Orixá Oya realiza uma combinação de todas as cores, exceto o preto.

É também o Iansã o orixá do rio Níger, uma vez chamado Oya, por sua 9 tributários, nascido em Ira. Oya é um muerteras chamada Orishas com suas irmãs e Obba Yewá. Oya, exerce um poder especial sobre a eggúns, sendo a mãe de nove deles. Guerreira e lutou com Xangô, Oggun em suas batalhas realizadas. Acompanhado Oyó Xangô, quando saiu e foi nomeada rainha deste Kosso. Seu culto é de cobertura da terra, e ouviu Kosso. Seu nome vem do Yorùbá Oya , também conhecido como Yansã Yorùbá Iyámsá (Iyá: Omo mãe: as crianças - Messa: nove). 
Os filhos de Xangô Yemaya e não receber, durante o Orixá Sodo e quando ele senta-se como guardiã dos Orixás, Yemaya seus filhos devem receber um ritual especial. 9 otá ursos marrons ou Carmelitas ser encontrado no rio.

Numerologia dos Filhos de Oyá (Iansã). Seu número é 9 e seus múltiplos. O sincretismo é comparada com a Virgem da Candelária e Santa Teresa (02 de fevereiro). Sua cor é o vinho vermelho, marrom ou marrom e 9 cores, exceto o preto. Comprimentar ou saudação a Oyá (Oriki) Jekua Yansã! Ou Eparrei Oyá!
Quem é a família Oya? (Orixá Iansã). -------------------------------------------------- ------------------------------
Djembe Obbatala filha e esposa de Ogun, Xangô e beijou pela primeira vez a Obaluaiyê, também irmã de Ayao que é virgem e não assentado

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A DIFERENÇA ENTRE SANGÔ E AYRÁ






Sangô foi o 4º (quarto) alafin (rei) de Oyó capital política da Nigéria antiga, cidade império do mundo político yorubá.
Reinou sobre esta cidade e recebendo o título de obá (alafin), ou seja, rei e solidificou culto próprio obteve 3 (três) esposas: Obá, Osun e Oyà.
Tudo para Sangô é feito em cobre e sua gamela redonda também na cor escura e até a forma de amalá (comida do orisà feita à base de quiabo) é feito de uma forma diferenciada.
Existindo 12 qualidades de Sangô conhecidas no Brasil
Então Sangô fundou uma nação e reinou sobre um povo introduzindo o fogo junto aos homens Sangô é rei, o rei do candomblé Obanisé Kao Kabiesile!(saudação a Sangô)

Já Ayrá, é um orisá da família de Sangô, porém não reinou e nem conquistou nenhuma cidade sendo um dos ministros de Sangô. Na realidade um criado imediato líder das tropas de Sangô que veste somente branco por estar ligada a arte militar (Oshoguian o dono da guerra) e a Osalá.
Suas ferramentas são todas em branco e prata e seus fios ao invés do marrom e branco de Sangô, são vermelho e branco sendo uma alusão ao fogo que ele mesmo representa. Tudo para Ayrá é branco em todas as qualidades. O amalá também não leva epo (poupa azeite de dendê) e Ayrá não usa coroa.
Sendo mais ativo e mais bravo que Sangô e representa o fogo em estado puro, também tem seu culto próprio. A saudação para Ayrá é: Ayrá Ponon Opukodê! assim ele ficara muito feliz
Ayrá em vez de usar dois oxês (machados na mão) em uma das mãos ele tem uma chave ao qual regula o tempo e todas as coisas de Sangô e quando ele fecha nada abre ai esta a diferença entre Ayrá e Sangô
Ayrá Ponon Opukodê Asé!

O QUE SÃO OS ORIXÁS?






Orixás são elementos da natureza, e cada Orixá representa uma força da natureza. Quando cultuamos os Orixás, cultuamos também as forças elementares oriundas da água, da terra, do ar, do fogo, etc. Essas forças em equilíbrio produzem uma enorme energia (axé), que nos auxilia no nosso dia a dia, ajudando para que o nosso destino se torne cada vez mais favorável. Assim sendo, quando dizemos que adoramos Deuses, nós referimo-nos a adorar as forças da natureza, forças essas pertencentes à criação do grande Pai, Pai esse conhecido por nós como “Olorum” (Deus Supremo).

A grande maioria das nações africanas, anteriores à era cristã, conheciam a existência de Olorum como o grande criador, o Ser Fundamental. Olorum “é o Todo”. E o todo, é a natureza e os seus integrantes (animais, vegetais, homens, planetas, etc.). O panteão dos Orixás não é mais do que a junção das energias de todo os elementos da natureza, e cada elemento da natureza é representado por um Orixá.

Aprendemos a sentir e a manipular essas energias individualmente através de cada Orixá. Os filhos nascidos sobre a influência do Orixá detém mais energia do seu Orixá influente que os filhos de outros Orixás. Exemplo: os filhos de Ossain possuem mais energia voltada para as curas e plantas do que os filhos de Oxum que possuem por sua vez mais energia voltada aos sentimentos, à magia etc.

Na nossa religião é fundamental a integração com a natureza, pois quanto maior for o nosso contacto com a natureza, maior será o desenvolvimento, a energia, o ashé e, portanto, maior será o elo de ligação com o nosso Orixá, aproximando-nos mais de Olorum (deus criador/construtor de todo o universo).

O SIGNIFICADO DE SUA QUARTINHA








Há uma frase antiga que descreve bem como se tem que ter cuidado com as quartinhas ... " 
O bom yáwõ não deixa a agua de sua quartinha secar " Quartinha é um pequeno pote, geralmente de barro, no qual de deposita água sagrada, água purificada ao Orixá e fica ao lado do assentamento do Orixá. O barro da quartinha, assim como nosso corpo, "transpira" e por isso que as quartinhas devem ser sempre de barro pois elas permitem que a água do seu interior evapore, mas deve-se ter um cuidado constante para que a quartinha não seque por completo, pois ela representa um ser vivo e o cuidado que temos com o Orixá. Na África, todas as eram confeccionadas em barro, as escravas, quando em solo brasileiro, se encantaram, com as porcelanas das sinhazinhas e começaram a utilizar a porcelana, nos assentamentos dos Orixás femininos, porém as quartinhas de porcelana, louça, latão, metal, fazem com que a água fique estagnada o tempo todo e não evapore. Com o passar dos séculos, tradicionalmente ficou estipulado que os Orixás masculinos, possuiriam quartinhas de barro e os Orixás femininos, assim como Oxalá, tanto Oxalufan, como Oxaguiã, poderiam usarem quartinhas de porcelana. A quartinha representa a respiração da divindade, então quando a divindade necessita dessa respiração, há o ciclo de evaporação da água através dos poros do barro. Aos Orixás masculinos são oferecidos quartinhas de barro sem alça, aos Orixás femininos são oferecidos quartinhas normalmente de louça ou mesmo de barro com alça. As quartinhas também são chamadas de Busanguê, Eni, Amoré e outros, dependendo da nação. Colocar quartinha de louça aos pés da divindade, não é uma prática do Candomblé antigo, porque na África não se produz louça. Todos os utensílios ligados ao culto das divindades são feitos na sua maioria de barro e quando não são feitos de barro, é usado terracota ou argila. Mas devido a nosso candomblé ter tido em sua origem muito também com A participação dos escravos aqui no brasil introduziram a louça ao culto e mantemos a tradição para algumas iyagbás e os osalás em geral .

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

*****AS LAGRIMAS DE (PAE OU MÃE DE SANTO)***








*****AS LAGRIMAS DE (PAE OU MÃE
 DE SANTO)***
AQUELE PAI ESTAVA TRISTE, ACORDAR COM O PEITO APERTADO, UMA ANGUSTIA SEM MOTIVO APARENTE. PASSOU O DIA TODO PENSATIVO, FOI PARA O TERREIRO MAIS CEDO QUE O NORMAL. ENTROU, SALDOU SUA TRONQUEIRA E ENCAMINHO-SE PARA O INTERIOR DO TEMPLO, PAROU NA PORTA, OLHOU O PISO, AS PAREDES, O TETO, CADA DETALHE QUE NÃO SÃO PERCEBIDOS AO LONGO DA GIRAS. FOI CAMINHANDO ATE O CONGAR, PAROU E FICOU A OLHÁ-LO, CADA IMAGEM, CADA DETALHE, CADA RISCO, QUANTO AMOR FORA COLOCADO ALI PARA QUE TUDO FOSSE REALIZADO, PARA QUE UM SONHO FOSSE CONCRETIZADO, QUANTA LUZ AQUELE ALTAR JA HAVIA IRRADIADO, QUANTAS BENÇÕES. OLHOU A IMAGEM DE OGUM, GRANDE GUERREIRO, QUANTAS LUTAS. OLHOU OS PRETOS VELHOS QUANTA SABEDORIA E HUMILDADE E ASSIM FOI PERCORRENDO TODAS AS IMAGENS DAQUELE SEU ALTAR ATÉ SE DETER NA IMAGEM DE OXALÁ, IMPONENTE, NO MAIS ALTO POSTO A TUDO VIGIA, MAS SEUS OLHOS JÁ NÃO PODIAM VER, POIS AS LAGRIMAS CORRIAM PELO SEU ROSTO. AJOELHOU-SE PERANTE AQUELE ALTAR E CHOROU SUAS LAGRIMAS, UMA A UMA FORAM CAINDO, LAVANDO O CHÃO SAGRADO DAQUELE TEMPLO. AS LAGRIMAS DAQUELE BABALAÔ PARECIAM FALAR. FALAVAM DA INCOMPREENSÃO DAS PESSOAS, DE QUANTOS JÁ HAVIAM PASSADO POR AQUELE TEMPLO E NUNCA MAIS VOLTARAM. FALAVAM DOS RANCORES E DAS OPORTUNIDADES PERDIDAS. FALAVAM DOS SEUS FILHOS QUE VIERAM ATÉ SUAS MÃOS QUE OS ACOLHEU E ACALENTOU ATE QUE ELES ESTIVESSEM PRONTOS PARA TRILHAREM NOVOS CAMINHOS. FALAVAM DAQUELES QUE PARTIRAM PARA O PLANO ESPIRITUAL E DEIXARAM SAUDADES. UMA A UMA AS SUAS LAGRIMAS FORAM CAINDO E CADA UMA DELAS LHE FALAVA AO CORAÇÃO, ATÉ QUE A ULTIMA LAGRIMA ROLOU PELO SEU ROSTO, SÓ QUE ESTA ERA CRISTALINA E PARECIA LHE DIZER: EU SOU O PROPRIO OXALA QUE VIVE EM VOCE, POSSO ROLAR PELO SEU ROSTO E IR AO CHÃO, MAS JAMAIS DEIXAREI DE ESTAR EM SEU CORAÇÃO, CONTINUE A AMPARAR MEUS FILHOS UE O RECOCMPENSAREI COM AS ASAS DA LIBERDADE. AQUELE BABALAÔ LEVANTOU-SE LAVOU O ROSTO E REALIZOU A MELHOR GIRA DE UMBANDA DE SUA VIDA ATÉ AQUELE DIA, ABENÇÕOU TODOS OS SEU FILHOS E COMPREENDEU SEU TRABALHO. DORMIU TRANQUILO , MISSÃO CUMPRIDA.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

ESÚ NOS DEFENDA DOS INIMIGOS

QUE AS GARRAS DE ESÚ NOS DEFENDA DOS INIMIGOS

sábado, 7 de dezembro de 2013

EBOS


Em Ioruba ebo significa sacrifício. Logo podemos dizer que ebo é um sacrifício realizado para atender alguma finalidade pois através de oferendas feitas para os Orixás, Odú, Eguns e outras divindades com o intuito de uma limpeza espiritual, apaziguar um problema, alcançar algum objetivo, agradar as divindades sempre buscando um equilíbrio.
Ebos são rituais que visam corrigir várias deficiências na vida de um ser humano (saúde, amor, prosperidade, trabalho profissional, equilíbrio, harmonia familiar, etc.) A composição de cada Ebó depende da sua finalidade, e os seus componentes vão desde bebidas a frutas, folhas, velas, adornos, alimentos secos, mel, óleo de palma, louças, entre outros.
Os ebos não podem ser manipulados por qualquer pessoa. Somente um Babalorixá ou Iyalorixá tem o conhecimento para a realização deste ritual. Normalmente é através de um jogo de búzio que os babalorixas e/ou iyalorixas são orientados pelos Orixás qual ou quais ebos serão necessários serem realizados.
Um exemplo de Ebo que podemos citar é Ebo para prosperidade através do Orixá Ogum:
Componentes:
01 alguidar de barro
01 Inhame do norte inteiro
07 moedas de mesmo valor
Mel
Dende
7 velas branca
Como Preparar:
Cozinhe o inhame, preferencialmente na brasa. Abra o inhame no meio e coloque-o sobre o alguidar com a parte aberta para cima. Na palma de uma mão coloque mel e na outra dente. Passe sua mão uma em cada banda do inhame fazendo seus pedidos. Coloque as moedas enfiadas levemente no inhame e ascenda as velas chamando por Ogum. Esta oferanda deve ser colocada em uma estrada, preferencialmente no pé de uma árvore bem grande.
Lembre-se que Ogum é um orixá que gosta de barunho, logo seus pedidos devem ser feitos em voz alta.
Portanto, quando encontrar alguma oferenda na estrada, rua ou qualquer local, lembre-se que toda oferenda serve para beneficiar alguém. Não acredite no dito popular que trara esta oferenda como " macumba ".

Ebó (candomblé) ou sacudimento (umbanda)








Ebó (candomblé) ou sacudimento (umbanda) é uma série de rituais visando corrigir várias deficiências na vida de um ser humano (saúde, amor, prosperidade, trabalho profissional, equilíbrio, harmonia familiar, etc.) A composição de cada ebó depende de sua finalidade e seus componentes irão desde bebidas, frutas, folhas, velas, adornos, alimentos secos, mel, dendê, louças, artefatos de barro ou ágata.

O termo ebó tem pelo menos 2 significados práticos. O primeiro quando é usado para denominar um processo de limpeza, chamado também de sacudimento na umbanda. O segundo quando é usado genericamente para o ato de fazer uma oferenda e as vezes para a oferenda em si.
A palavra ebó – significa sacrifício e devemos entender isso de uma forma ampla.

O ebó uma oferenda a ser feita para os ancestrais ou orixá (òrìṣà) em agradecimento por bênçãos recebidas ou na intenção de resolver problemas ou obstáculos, abrir portas e oportunidades. Os itens normalmente se compõem de itens comestíveis como frutas frescas, água, bebidas destiladas, mel e azeite.
Além disso, o ebó (sacudimento) pode conter outros itens como dinheiro, roupas, búzios e ervas. Alguns tipos são colocados dentro de casa e outros devem ser colocados no tempo.
Ebó é assim uma oferta ritual, um forte elemento e o motivo final do processo de consulta ao oráculo. Ele tem uma função central no processo de consulta. O ritual de oferta consiste de uma liturgia elaborada com objetivo de apresentar uma comida e bebida através dos quais o homem manipulará e usará para intermediar com as divindades em seu próprio benefício.
O relacionamento entre os seres humanos e as divindades é expressado e obtido através da execução de rituais e liturgias, e isso ocorre em qualquer religião sendo essa, a ritualização, a base da necessidade e existência das religiões uma vez que a sua razão é a ligação entre o homem e o divino.
A colocação ou citação do oráculo como parte do processo de um ebó é intencional, em se tratando de Candomblé ou de Ifá, não existe sentido em se estabelecer a necessidade de se fazer um ebó sem que o oráculo esteja envolvido.
Estamos tratando de uma processo de transmissão, equilíbrio e reposição de axé através de orixá e com a interferência de um “operador” qualificado o sacerdote, dessa forma a necessidade disso, a composição, local, etc. tem que ter sido definido através do oráculo, é assim que as coisas funcionam, isso não é Umbanda.
Os rituais e litugias conectam o mundo físico ao mundo espiritual de forma a trazer harmonia e equilíbrio para o nosso dia a dia.
A realização das liturgia e rituais através do ebó re-ordena e corrige o relacionamento entre a divindade e o homem trazendo o equilíbrio que se deseja. Segundo Abímbọ́lá, todo conflito no cosmo Yorùbá pode ser eventualmente resolvido através do uso do ebó. O sacrifício (ou ebó) é a rama que traz a solução e tranquilidade ao universo e que ordena os problemas do dia a dia.

Quatro coisas são importantes para a eficácia de um ebó:
A primeira é o correto uso de cada elemento ritual que é especificado para o odú que foi revelado na consulta ao oráculo.
Segundo isto tem que ter objetivo e propósitos reais e sinceros.
Terceiro, tem que ser espiritualmente tratado por sacerdotes.
Existe a necessidade de existir uma integração entre o sacerdote, o consulente e as forças espirituais que serão movimentadas para se obter o resultado desejado. Mais ainda, quando este relacionamento é próximo, as ervas, se forem necessárias, irão curar de fato.

Algumas vezes o ebó não virá na forma de uma oferenda física, mas sim através de regras de comportamento e proibições. Por exemplo, não frequentando alguns lugares, não consumindo determinado tipo de alimento, não fazendo determinado tipo de tarefa ou comportamento, adotando uma rotina de rezas, etc.. Uma parte muito importante de um ebó (sacudimento) é se determinar a quantidade de tempo que ele vai ficar exposto e o local onde será colocado depois. Normalmente os ebós são colocados em algum lugar da natureza.

Esta definição é parte do processo do oráculo. Mas em relação a seu significado o mais importante é entender que o ebó é mais do que um conjunto de itens físicos.
Ele é parte de um sistema de forças e energia que é movimentado no momento em que se inicia a consulta ao oráculo, quando olódùmarè se utilizará de Orunmilá e de seus ministros, os orixás e ancestrais, para poder mudar ou corrigir uma determinada situação, e neste processo, Bará é o elemento transportador de energia, ou axé.
Assim todo o conjunto espiritual que compõe os fundamentos da religião se movimentam através de uma simples consulta a Ifá, ou seja, um jogo de búzios. Não podemos entender o significado de um ebó (sacudimento) se não compreendermos este sistema metafísico que está envolvido e suas diversas engrenagens.
Em nossa Tenda, utilizamos os Ebós (sacudimentos) sob a orientação dos Mentores (vovô João de Minas, que joga os búzios para ver os odus do consulente) e de Maria Molambo, além do oráculo utilizado por Mãe Ana de Oxumaré aos consulentes, quando necessário.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O significado das quartinhas para o orisá







Há uma frase antiga que descreve bem como se tem que ter cuidado com as quartinhas ...

" O bom yáwõ não deixa a agua de sua quartinha secar "

Quartinha é um pequeno pote, geralmente de barro, no qual de deposita água sagrada, água purificada ao Orixá e fica ao lado do assentamento do Orixá. O barro da quartinha, assim como nosso corpo, "transpira" e por isso que as quartinhas devem ser sempre de barro pois elas permitem que a água do seu interior evapore, mas deve-se ter um cuidado constante para que a quartinha não seque por completo, pois ela representa um ser vivo e o cuidado que temos com o Orixá.
Na África, todas as eram confeccionadas em barro, as escravas, quando em solo brasileiro, se encantaram, com as porcelanas das sinhazinhas e começaram a utilizar a porcelana, nos assentamentos dos Orixás femininos, porém as quartinhas de porcelana, louça, latão, metal, fazem com que a água fique estagnada o tempo todo e não evapore. Com o passar dos séculos, tradicionalmente ficou estipulado que os Orixás masculinos, possuiriam quartinhas de barro e os Orixás femininos, assim como Oxalá, tanto Oxalufan, como Oxaguiã, poderiam usarem quartinhas de porcelana.
A quartinha representa a respiração da divindade, então quando a divindade necessita dessa respiração, há o ciclo de evaporação da água através dos poros do barro. Aos Orixás masculinos são oferecidos quartinhas de barro sem alça, aos Orixás femininos são oferecidos quartinhas normalmente de louça ou mesmo de barro com alça.
As quartinhas também são chamadas de Busanguê, Eni, Amoré e outros, dependendo da nação. Colocar quartinha de louça aos pés da divindade, não é uma prática do Candomblé antigo, porque na África não se produz louça. Todos os utensílios ligados ao culto das divindades são feitos na sua maioria de barro e quando não são feitos de barro, é usado terracota ou argila.
Mas devido a nosso candomblé ter tido em sua origem muito também com A participação dos escravos aqui no brasil introduziram a louça ao culto e mantemos a tradição para algumas iyagbás e os osalás em geral .

domingo, 1 de dezembro de 2013

espíritos guardiões




Para atrair os espíritos guardiões, costuma-se enfeitar a casa no último mês do Ano com um arranjo feito com todos os tipos de conchas. 

Coloque no centro do arranjo uma vela verde. 
Quando o final do Ano se aproximar acenda a vela e peça que seus guardiões mágicos protejam seu lar durante todo o Ano que vai entrar.

sábado, 30 de novembro de 2013

IORÒSÚN







IORÒSÚN Imaginação, choro, dificuldade na vida, peregri-
(ou IRÒSUN) nação, prevenção, cautela, futuro brilhante.

Responde com 4 (quatro) búzios abertos.
Corresponde ao 5 na ordem de chegada do sistema IFÁ, onde é
conhecido pelo mesmo nome. IRÒSÚN designa uma tintura vegetal
vermelha sangue é utilizado ritualística e medicinalmente.
Corresponde, na geomancia européia, à figura denominada “FORTUNA
MINOR”.
IRÒSÚN MEJI é um ODÚ composto pelos elementos fogo sobre
terra, com predominância do primeiro, o que indica escassez,
parcimônia, insuficiência de recursos para que a meta seja atingida em
toda plenitude.
Corresponde ao ponto cardeal “Este-Nordeste”, à carta do
Tarot (a “IMPERATRIZ”) e sua valor numérico é o 4. Suas cores são o
vermelho e o laranja, sendo um ODÚ masculino, representado,
esotericamente, por uma espiral, ou por dos círculos concêntricos,
representação de um “DO” (buraco ou cavidade).
IRÒSÚN MEJI é muito forte e temido. Expressa a idéia de
maldade, miséria e sangue. Foi esse ODÚ quem criou as catacumbas e
as sepulturas.
Sempre que surgir numa consulta deve-se imediatamente
passar pó de EFUN nas pálpebras, por três vezes, para neutralizar, os
malefícios dar cor vermelha. Através da proteção da cor branca (Efun).
IRÒSÚN MEJI rege todos os buracos de terra, comanda também
todos os metais vermelho, como o cobre, o bronze, o ouro, etc...
Prenuncia acidentes, miséria, fraudes, sofrimento, ambição e
impetuosidade. Os filhos deste ODÚ são predestinados a adquirirem
conhecimentos dentro de Ifá, para não perecerem precocemente. São
pessoas animadas, exaltadas, realizadoras. São orgulhosas, muito
agressivas e que se deixam dominar pelo cólera com qualidade.
IRÒSÚN é um ODÚ de prenúncios medianos, que fala do bem e do
mal com a mesma intensidade.
- PELA AMARRAÇÃO DE IGBÔ:
Quando em IRÊ (Positivo), IORÒSÚN pode indicar: vitória pelo esforço
despendido, conformação, trabalho que surge, peregrinação religiosa,
conquista de bens de pouco valor, mas que trarão satisfação, sorte em
jogos.
Quando em OSOGBÔ (negativo), este ODÚ indica: Ofensas, perigo de
acidentes, derramamento de sangue, homem que deve ser evitado,mulher perigosa e faladeira, notícias ruins, doença em casa ou na
família, miséria, recursos insuficientes.
Neste ODÚ falam as seguintes divindades:
Orisás Nagô: OYÁ, OSÓSI, OBALUAYÊ, OSAÝN, YEMONJÁ, SANGÔ e EGUN.
VODÚNS Jêje: NÃ, LISÁ, HEVIOSO, DÃ, YALODÊ E TOVODÚN.
Interdições de IRÒSÚN: o uso de roupas e objetos vermelhos, as frutas e
cereais de casca vermelha, vetado o relacionamento com filhos de
OMOLÚ ou SANGÔ. Terminantemente proibido o porte de punhais e/ou
facas. Saltar sobre valas, buracos ou fossas, caminhar nos locais onde
existam mangues. Caso isto seja inevitável, fazer a limpeza de corpo
com ovos e velas.
- Interpretação pelo SISTEMA DOS QUATRO PONTOS CARDEAIS:
Devido o fato de OYÁ ter sido vítima de muitas calúnias e
injustiças, ocasionadas por EGUNGUN, e, sendo este ODÚ, um dos signos de
OYÁ, as pessoas regidas por este ODÚ, tendem a sofrer todos esse tipos
de problemas (calúnias e injustiças). Contudo, SANGÔ, nesta caída,
responde com certa decisão e justiça, enquanto que OSÀLÁ, por sua vez,
também promete dar um pouco de alívio e proteção.
Em razão do Karma imposto por esse ODÚ, em sua fase negativa,
traz influências desagradáveis e causa, principalmente, ao seu
consulente ou a quem é regido por ele, um círculo de falsos amigos.
Este ODÚ tem grandes poderes de sabedoria, em sua fase
positiva. Propicia alívio a doenças e caminhos fechados, porém nem
todos os problemas poderão ser totalmente resolvidos, mas, pelo
menos, aliviados.
Quando se posiciona à esquerda, indica grandes desgraças,
ciladas, roubos, indecisões, calúnias, traições de pessoas amigas,
acidentes, muitas tristezas, paixões violentas, muita falsidade, até
mesmo dentro de casa e no trabalho, além de perigo de morte
repentina.
Já quando sai a direita, é indicação de que haverá resolução dos
problemas, por pior que sejam.
Negativo: Influências nefastas causando um círculo de falsos amigos,
desgraças, ciladas, roubos, muita confusão, indecisão,
falsidade (até dentro de casa), também perigo de morte.
OBS .: Este ODÚ, deverá ser encaminhado, sempre que sair na 1ª, 2ª e 3ª
caídas (bastando, desse modo, apenas uma caída para feitura de ebó).
Agrado mensal, recomendável para os regidos por este signo: 4 acaçás,
4 moedas, 4 velas, 4 bolos de farinha, 4 ovos. Ao entregar, mencionar,
tão somente, o nome do ODÚ. Caráter dos regidos por IRÒSÚN: audacioso, decidido, colérico,
autoritário. As pessoas deste ODÚ costumam apresentar olhos vermelhos
e lacrimejantes.
Órgãos em que atua: coração, artérias, coordenação motora, visão.
Doenças: Cardíacas, inflamações das vistas, cerebrais, intestinais,
problemas em geral, e da coluna vertebral e circulatórios.
A ligação do ORISÁ OSÚN é devida à relação com o sangue
menstrual (símbolo da fertilidade feminina), representado pelo EKODIDÊ.
As pessoas sob o signo deste ODÚ devem sempre cuidar de ÈSÚ e de
OSÚN.
Recomenda-se usar um cristal de citrina como catalisador
energético. Defuma-se com alecrim, pó de café e sementes de girassol.
Banhar-se com flor de laranjeira e alecrim.
OBS. : O elemento principal do ebó de IORÒSÚN é um corda de sisal, de
tamanho equivalente a quatro palmos da mão esquerda do consulente.

OSÊ Ofensa





5 - OSÊ Ofensa, trabalho, necessidade, miséria, luta
oratória, início de empresa.
Responde com 5 (cinco) búzios abertos.
Corresponde ao 15 na ordem de chegada do sistema IFÁ, onde
é conhecido pelo mesmo nome. A palavra evoca, em Yorubá, a idéia de
partir, quebrar, separar em dois, o nome é desagradável. Acredita-se
que este ODÚ teria cometido incesto (“LÓ”) cm sua mãe ÒFÚN MEJI, e, por
isto, foi separado dos outros signos. Corresponde na geomancia
européia a figura denominada “AMISSIO”.
OSÊ MEJI é composto pelos elementos ar sobre ar, o que
representa uma dispersão súbita, a impotência diante de um obstáculo
e o surgimento de outros obstáculos. Corresponde ao ponto cardeal
Noroeste, à carta n° 16 do Tarot (a “TORRE”) e seu valor numérico é o 6.
Suas cores são irisadas, matizadas, insípidas. Não tem
preferência por nenhuma cor específica, mas exige que lhe seja
apresentadas três cores diferentes e reunidas, não importando quais
sejam elas. OSÊ é um ODÚ masculino, representado esotericamente por
uma lua crescente com as pontas viradas para baixo. O signo tem
realmente o poder de partir em dois o objeto que desejar.
OSÊ MEJI comanda tudo o que é quebradiço, quebrado, mal
cheiroso, decomposto, putrefato. Todas as articulações e juntas provêm
deste ODÚ e ele representa inúmeras doenças, notadamente os
obsessos. Ele é a própria representação de SAKPATÁ (a varíola), e está
intimamente ligado às “KENNESIS”, tratando-se, portanto, de um ODÚ muito
perigoso.
Exige sempre em seus sacrifícios dezesseis unidades de cada objeto ou
animal a ser oferecido da mesma forma que ÒFÚN MEJI. Apesar de
ser um signo de péssimos augúrios, é, por vezes, portador de riquezas
e longevidade.
Seu nome não deve jamais ser pronunciado junto com IRETÊ
MEJI, dado a grande carga de negatividade de que ambos são
portadores.
Quando em IRÊ (Positivo), OSÊ pode indicar: recuperação de coisas
perdidas, enriquecimento súbito, cura de uma doença, capacidade e
engenhosidade, intuição que deve ser seguida, boa inspiração.
Quando em OSOGBÔ (negativo), este ODÚ indica: perdas de todos os tipos,
desperdícios, evasão de energias físicas, falsidade, cirurgia e doenças,
principalmente na barriga, morte ocasionada por enfermidade, traição,
prantos.
Neste ODÚ falam as seguintes divindades:
Orisás Nagô: OSUN, OBATALÁ, OMOLU, LOGUN-EDÉ, YEMONJÁ e AGÊ.
VODÚNS Jêje: SAKPATÁ, LISÁ, HEVIOSO, GUN e TOHOSÚ.
OBS .: os filhos de OSÊ MEJI não podem comer OBÍ de mais de dois gomos
(só é permitido o de dois gomos e o BANJÁ, que, por sua dureza, não
pode ser aberto com as mãos). Também devem ser observadas todas
as imposições impostas a SAKPATÁ.
- Interpretação pelo SISTEMA DOS QUATRO PONTOS CARDEAIS:
Quem possui esse ODÚ, ou é regido duplamente com ele, possui
poderes para feitiçarias, e, são imunes a feitiço, mas não quer dizer
que não possa levar uma balançada.
É um ODÚ de grandes causas no seu lado positivo, propõe-se a
defender o consulente em todos os aspectos. Ele determina o fim de
sofrimento, traz grandes possibilidades de triunfos e de cargos. O
consulente terá possibilidades de se envolver com grandes
personalidades. É, ainda, uma pessoa envolvido em mistérios. Indica
mediunidade, bom caráter, cargo de chefia na casa de santo e no
trabalho.
Quando esse ODÚ dirigi o ÒRÍ da pessoa, a mesma é misteriosa,
vaidosa. Quando lhe é conveniente, é mão aberta, possui muito
charme, além de ser muito inteligente. Os regidos por este signo
gostam dos prazeres, são prosas e convencidos, ambiciosos,
perseverantes e complicados no amor, pensam em grandes lucros.
Quase sempre são impetuosos na maneira de agir, e, com isso, perdem
grandes oportunidades, pois sempre haverá um inimigo oculto,
tentando, com grandes esforços, derrotar as pessoas desse ODÚ. Porém,
no fim, elas conseguem sair vitoriosas nas batalhas e, em pouco
tempo, se reequilibram, obtendo lucros e realizando seus desejos.
Quando esse ODÚ se apresenta nas três primeiras caídas
consecutivas, é indicação de feitiçaria, e, nessa feitiçaria, quem
responde é ÈSÚ e EGUNGUN.
Este é o ODÚ invocado pelas feitiçarias (AJÉS) e feiticeiros, pois
eles fazem pacto com as ÌYÁ MÍ (KENNESÍS).
Quando sair 2 vezes, é indicação de magia e falsidade de
mulheres, e o consulente será ludibriado com promessas que não serão
cumpridas. Também haverá perseguição de um homem.
Indica ainda uma doença grave (mental). Se não tratada poderá
levar à loucura, mas essa situação é passageira, fazendo ebó, todas as
negatividades serão despachadas e todos os inimigos serão derrotados.
OSÊ MEJI prenuncia a diminuição das energias físicas, o que
predispõe o organismo, enfraquecido e sem defesas, a qualquer tipo de
doença, principalmente aquelas que se situam na cavidade abdominal.
Fala muito de perdas de todos os tipos e em todos os setores da vida.
Através deste ODÚ, OSUN costuma comunicar-se para avisar que
o consulente é seu filho.
Positivo: Solução de grandes causas, fim de sofrimento, grandes
triunfos.
Negativo: Feitiços
Se sair duas vezes = falsidade de mulher, engano com falsas
promessas ou perseguição de um homem, Doença
grave. Caindo duas vezes já é necessário ebó
(geralmente indica feitiçaria).
Ao contrário do que muitos afirmam, as pessoas que possuem
este ODÚ não têm cargo para cuidar dos ORISÁS de outras pessoas,
devendo- se restringir a cuidar somente de seus ORISÁS.
- Se cair o 5 (OSÊ) duas vezes – feitiço pequeno = entregar ebó em -
lixeira pequena (latão de lixo na rua)
- Se cair o 5 (OSÊ) três vezes – feitiço grande = entregar ebó em lixeira
grande ou onde têm urubus.
- Se cair o 5 (OSÊ) só uma vez = agradar “KENNESÍS” (IYÁ MÍ) (para livrar-se
de invejas, feitiços enviados por terceiros)
- Se cair o 5 (OSÊ) na 4ª caída = indica situação favorável
EBÓ: 5 bolas de farinha, 5 bolas de arroz, 5 ovos, 5 moedas, 5 velas
acesas, morim branco ao redor. Entregar no pé de uma jaqueira.
Tudo deverá ser tocado no peito do cliente e só poderá ser feito
ao amanhecer ou entardecer. (é este, também, o agrado às IYÁ
MÍ)
Os ebó pequeno e médio deverão levar 5 pedaços de carne, ou,
se for por questão de saúde, a parte correspondente ao
problema (fígado, carne, peito...)
oloje iku ike obarainan

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

ITANS DE EJIOGBE






1 - Da disputa entre três caminhos, Terra, Praça e Água, pelo desejo de ser o mais importante, Ajá, que serviu de intermediador lhes disse: "Lutam por simples prazer, pois nenhum dos três é mais importante que os demais. Desta forma, é necessário que se unam e vivam em paz. Se a Água não cair sobre a Terra, esta não produzirá seus frutos e a praça perderá a sua utilidade que é a de servir como local de comercialização dos frutos da Terra. Vivam em paz, os três têm a mesma importância!"
Assim, os três caminhos fizeram as pazes e, agradecida, Terra disse ao cão: "Por mais distante que vás de tua casa, jamais te perderás, pois sempre te servirei de orientação!"
A Praça falou: "Quando sentires fome e nada tiveres para comer, vem a mim! Sempre reservarei para ti algum alimento, nem que seja um simples osso!"
Água sentenciou: "Estarei sempre disponível para matar a tua sede e mesmo que caias em meu leito, jamais perecerás afogado, pois eu mesma te ajudarei a nadar e a livrar-te do perigo!"
E assim, Terra, Água e Praça, se tornaram os maiores amigos do cão.
Este itan determina, para quem vai viajar, que se faça um ebó composto de: Dois galos, duas galinhas, terra de cemitério, terra de uma encruzilhada de três caminhos; terra da floresta, da montanha, do fundo do rio, pó de preá, pó de peixe, epô, banha de orí, efun, milho e muitas moedas.Um filho de Oxóssi, que saía em expedição de caça, consultou Ifá e lhe surgiu Ejiogbe que lhe recomendou que fizesse um ebó com todos os ovos de galinha que tivesse em sua casa, para evitar que fosse capturado por Ikú.
O homem não fez o ebó e, dias depois de internar-se na floresta, sem haver conseguido abater qualquer caça, deparou com Ikú que, disfarçado, se propôs a acompanhá-lo na caçada.
Depois de caminharem lado a lado encontraram dois ovos da ave alakasó13, que o caçador se propôs a dividir com Ikú, um para cada um.
Ikú, no entanto, disse ao homem: "Podes ficar com os dois ovos, este não é o meu alimento!"
Retornando à sua casa, o caçador cozinhou os dois ovos de alakasó e deu-os de comer a seus filhos.
Horas depois Ikú apareceu e, batendo na porta, disse: "Venho buscar a minha parte pois tenho fome e nada encontrei para comer."
O homem então respondeu: "Ai de mim! Dei os ovos de alakasó para meus filhos e agora nada tenho para oferecer-te..."
Sem sequer esperar pelo final da explicação, Ikú, imediatamente, devorou o homem e seus dois filhos.Orunmilá não tinha onde viver e, em todos os locais em que chegava, acabava sendo escorraçado.
Um dia, em companhia de Oxun, saiu em busca de um lugar onde pudesse fixar-se definitivamente.
Chegando à beira da praia avistaram uma grande baleia que tentava devorar alguns macaos14.
Agradecidos, os macaos ofereceram seus caracóis à Orunmilá para que pudessem servir-lhe de moradia.
Os filhos de Ejiogbe devem possuir dois caracóis de macao, carregados com: terra do solo de sua casa, pó de chifre, obí, orogbo, ouro, prata, pó de ekú, pó de ejá, epô, agbado15, folhas de Ejiogbe, areia do mar. Estes caracóis, depois de prontos, permanecem dentro do igbá-Orunmilá.
4 - Olofin queria abandonar a Terra e, para tal, solicitou a ajuda de Orunmilá.
Sabendo da pretensão de Olofin, Ikú, solicitamente, apresentou-se para ajudar Orunmilá em sua tarefa.
Sem poder discriminar qualquer de seus filhos, Olofin resolveu submete-los à uma prova, para saber qual dos dois, Orunmilá ou Ikú, iria ajudá-lo na viagem de volta ao Orun16 e determinou que, aquele que conseguisse passar três dias inteiros sem tomar qualquer alimento, seria seu acompanhante.
No segundo dia de teste, Orunmilá, atormentado pela fome, encontrava-se sentado à porta de sua casa quando Exú, que servia de fiscal da disputa, aproximou-se e disse: "Tens fome?" Ao que Orunmilá respondeu: "Sim, estou quase desfalecendo de tanta fome!""Por que então, não comemos alguma coisa? Também estou faminto!"
"Mas estou sendo submetido a uma prova e não posso comer até que se passem três dias." Respondeu Orunmilá.
"Não te preocupes, deixa que eu me encarrego de providenciar tudo e não advirá nenhum problema."
Exú abateu um galo e duas galinhas, temperou, cozinhou e comeu na companhia de Orunmilá. Depois, recolheu tudo o que sobrou e, sem deixar o menor vestígio, enterrou num local onde se jogava o lixo.
Pouco depois chegou Ikú que, também atormentado pela fome, foi procurar na lixeira alguma coisa que pudesse aliviar seu tormento e, encontrando os restos que Exú havia enterrado, comeu-os com avidez.
Exú, que o tinha seguido, surpreendeu-o comendo e, por este motivo, Orunmilá foi declarado vencedor.
Este itan é prenúncio de que a pessoa será surpreendida fazendo algo que não deve e isto lhe trará muitos problemas e muita vergonha.