sábado, 23 de março de 2013

AFRICA

Na Mitologia Yoruba, o nome Oyá provém do rio de mesmo nome na Nigéria, onde seu culto é realizado, atualmente chamado de rio Níger. É uma divindade das águas como Oxum e Iemanjá, mas també é relacionada ao elemento ar, sendo uma das divindades que controla os ventos. Costuma ser reverenciada antes de Xangô, como o vento personificado que precede a tempestade que é uma das representações do Deus do Fogo. Assim como a Deusa Obá, Oyá também está relacionada ao culto dos mortos, onde recebeu de Xangô a incumbência de guiá-los a um dos nove céus de acordo com suas ações, para assumir tal cargo recebeu do feiticeiro Oxóssi uma espécie de erukê especial chamado de Eruexim com o qual estaria protegida dos Eguns. O nome Iansã trata-se de um título que Oyá recebeu de Xangô que faz referência ao entardecer, Iansã=A mãe do céu rosado ou A mãe do entardecer. Era como ele a chamava pois dizia que ela era radiante como o entardecer. Os africanos costumam saudá-la antes das tempestades pedindo a ela que apazigue o Xangô o Deus das Tempestades pedindo a ele clemência.

Oferendas: àkàrà ou acarajé, ekuru e abará.

Os devotos costumam lhe oferecer sua comida favorita, o àkàrà (acarajé), ekuru e abará.

No candomblé a cor utilizada para representá-la é o marrom. Embora todos saibam que sua cor é o Rosa. No Brasil houve uma grande distorção com relação as suas regências e origens. Inhansã ou Oiá, como é também chamada no Brasil, é uma divindade da Mitologia Yoruba associada aos vento e as águas, sendo mulher de Xangô, o senhor dos raios e tempestades.

É saudada como "Iya mesan lorun", título referente a incumbência recebida como guia dos mortos. Iansã é associada a sensualidade, dos Orixás femininos é uma das mais guerreira e imponente.

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