quinta-feira, 12 de setembro de 2013

banha de ori




O limo da costa, também conhecido como banha de Orí é indispensável no que se refere ao culto dos òrìsà funfun (divindades da supremacia do branco), o limo é extraído de uma árvore africana (Butyrospermum paradodum) e no território africano é chamada de Èmí, Èmí-èmí, Èmí gidi, Èmí gbégi, Akúmálápá e Òrí.

Seus substitutos diretos são: o óleo de algodão extraído das sementes do algodoeiro (Gossypium herbaceum, L. Malvaceae), este produto é conhecido em Yoruba pelo nome de òwú elépà, sendo que a folha do algodão é amplamente usada nos nossos rituais para variados fins, sendo esta pertencente a todos os òrìsàs funfun.

O segundo substituto é o óleo (gordura) de coco karité (Cocos nucifera, L. Palmae) este conhecido em Yoruba pelo nome de Àgbon. Este sim não foi trazido da África, pois se origina da Índia Ocidental, foi integrada ao culto dos òrìsà funfun devido a sua cor branca e suas propriedades medicinais dos quais possuem em sua essência o àsé das divindades do branco.

O terceiro e mais usado pelas nações de candomblé é a banha de carneiro, isso devido à facilidade de se eoncontrar e de se fabricar. O uso deste substituto em questão acarreta um ewó:
Oya (Yansã) tem quizila com carneiro, e isso poderia acarretar danos seríssimos aos iniciados e os igbás em questão.


No Brasil é bastante usado pelo povo do santo, principalmente nos rituais de iniciação ou feitura de santo e no preparo da comida de Orixá, e principalmente como fundamento de igbás de certos Orixás como as yagbás e os orixás funfun.

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