quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Comida





Comida ritual (ajeum axé) são as comidas específicas de cada Orixá, cujo preparo requer um verdadeiro ritual. Esses alimentos depois de prontos são oferecidos aos Orixás acompanhados de rezas e cantigas. Antes, durante ou no final da festa, grande parte são distribuídas para todos os presentes, chamadas comida de axé, pois acredita-se que o Orixá aceitou a oferenda e impregnou de axé. A Iyabassê precisa saber exatamente como se prepara cada uma dessas comidas, para que elas sejam aceitas pelos Orixás. Ebôya é uma comida ritual feito com fava. A fava branca deve ficar de molho no mínimo de nove horas, deve ser aferventada, sem deixar que fiquem extremamente cozidas, em seguida colocada na água fria para interromper o cozimento e possibilitar a retirada das peles, depois devem ser refogadas com cebola, camarão defumado, azeite doce e um fio de azeite de dendê. A mesma oferenda pode ser preparada com o milho branco na falta da fava, todavia recebe o nome de Dibô, possuindo o mesmo valor ritual. É uma comida oferecida especificamente ao orixá Iemanjá, também nos rituais de ori, bori e assentamento de cabeça, no sentido de dar equilíbrio mental, espiritual, estimulando a paz e tranquilidade. Nas oferndas de Iyá Ogun, Iyá T’Ogun e Ogunté, acrescenta-se nove bolas de inhame. O inhame deve ser bem cozido em água sem sal, depois pilado em pilão, ou com a ponta de um garfo, em seguida sovado para obter uma massa pastosa, modela-se os bolos de forma arredondada com as mãos e cuidadosamente deve ser colocados na borda do prato do EbôYa ou Dibô. Os bolinhos de inhames são chamados de furá, também é muito apreciada e oferendado para os orixás, oxaguian, oxalufan.

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