quarta-feira, 22 de abril de 2015

As senhoras do pássaro da noite!




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yá-Mi Oxorongá (Iyá-Mi Osorongá) é a síntese do poder feminino, claramente manifestado na possibilidade de gerar filhos e, numa noção mais ampla, de povoar o mundo. Quando os Iorubas dizem “nossas mães queridas” para se referirem às Iyá Mi, tentam, na verdade, apaziguar os poderes terríveis dessa entidade.
Donas de um axé tão poderoso como o de qualquer Orixá, as Iyá-Mi tiveram o seu culto difundido por sociedades secretas de mulheres e são as grandes homenageadas do famoso festival Gèlèdè, na Nigéria, realizado entre os meses de Março e Maio, que antecedem o início das chuvas do país, remetendo imediatamente para um culto relacionado à fertilidade.
As iyá-Mi tornaram-se conhecidas como as senhoras dos pássaros e a sua fama de grandes feiticeiras associou-as à escuridão da noite; por isso também são chamadas Eleyé, e as corujas são os seus principais símbolos.
A sua relação mais evidente é com o poder genital feminino, que é o aspecto que mais aproxima a mulher da natureza, ou seja, dos acontecimentos que fogem à explicação e ao controle humano. Toda a mulher é poderosa porque guarda um pouco da essência das Iyá-Mi; a capacidade de gerar filhos, expressa nos órgãos genitais femininos, assustou sempre os homens.
As mães são compreendidas como a origem da humanidade e o seu grande poder reside na decisão que tomar sobre a vida de seus filhos. É a mãe que decide se o filho deve ou não nascer e, quando ele nascer, ainda decide se ele deve viver. 
Iyá-Mi é a sacralização da figura materna, por isso o seu culto é envolvido por tantos tabus. O seu grande poder deve-se ao fato de guardar o segredo da criação. Tudo o que é redondo remete ao ventre e, por consequência, às Iyá-Mi. O poder das grandes mães é expresso entre os orixás por Oxum, Iemanjá e Nanã Buruku, mas o poder de Iyá-Mi é manifesto em toda a mulher, que, não por acaso, em quase todas as culturas, é considerada tabu.
As denominações de Iyá-Mi expressam as suas características terríveis e mais perigosas e por essa razão os seus nomes nunca devem ser pronunciados; mas quando se disser um dos seus nomes, todos devem fazer reverencias especiais para aplacar a ira das Grandes Mães e, principalmente, para afugentar a morte.
As feiticeiras mais temidas entre os Iorubas e no Candomblé são as Àjé e, para se referir a elas sem correr nenhum risco, diga apenas Eleyé, Dona do Pássaro. 
O aspecto mais aterrador das Iyá-Mi e o seu principal nome, com o qual se tornou conhecida nos terreiros, é Oxorongá, uma bruxa terrível que se transforma no pássaro do mesmo nome e rompe a escuridão da noite com o seu grito assustador.
As Iyá-Mi são as senhoras da vida, mas o corolário fundamental da vida é a morte. Quando devidamente cultuadas, manifestam-se apenas no seu aspecto benfazejo, são o grande ventre que povoa o mundo. Não podem, porém, ser esquecidas; nesse caso lançam todo o tipo de maldição e tornam-se senhoras da morte.
O lado bom de Iyá-Mi é expresso em divindades de grande fundamento, como Apaoká, a dona da jaqueira, a verdadeira mãe de Oxóssi. As Iyá-Mi, juntamente com Exú e os ancestrais, são evocadas nos ritos de Ipadé, um complexo ritual que, entre outras coisas, ratifica a grande realidade do poder feminino na hierarquia do Candomblé, denotando que as grandes mães é que detém os segredos do culto, pois um dia, quando deixarem a vida, integrarão o corpo das Iyá-Mi, que são, na verdade, as mulheres ancestrais 
O propósito da sociedade G È L È D È é propiciar os poderes míticos das mulheres, cuja a boa vontade deve ser cultivada porque é essencial a continuidade da vida para esta sociedade.
Sem o poder feminino, sem o princípio de criação não brotam plantas, os animais não se reproduzem, a humanidade não tem continuidade. Assim, o princípio feminino é o princípio da criação e preservação do mundo: sem a mulher não existe vida, sendo, segundo os mitos, ser reverenciada e respeitada pelos orixás e pelos homens. 
Através das Ìyámì (mães ancestrais) a arte das máscaras é usada para aglutinar as pessoas que se relacionam como filhos de uma mesma mãe, fazendo com que o espírito se manifeste através desta máscara, seguindo e alimentando o espírito humano.
Através das ÌYÁ as comunidades - terreiros se constituam num verdadeiro sistema de alianças. Desde a simples condição de irmão de santo até a mais complexa organização hierárquica, há o estabelecimento de um parentesco comunitário, como uma recriação das linhagens e da família extensiva africana. Os laços de sangue são substituídos pelos de participação na comunidade, de acordo com a antigüidade, as obrigações e a linhagem iniciática. Todos estão unidos por laços de iniciação às divindades cultuadas, aos demais iniciados, às autoridades, aos antepassados e aos ancestrais da comunidade. 
Através do rito se tem todo um sentido de manifestação das mulheres do grupo: rodando, dançando, se integrando com o cosmos, mostrando que temos consciência de que somos elementos dinâmicos, de que o movimento da roda - já que as mulheres são os elementos que dançam em círculo - representa o altar da criação, da vida, já que a terra está em movimento, o universo está em movimento e só se conseguirá estar em sintonia com o universo através do movimento. 
G È L È D È é originalmente uma forma de sociedade secreta feminina de caráter religioso, existente nas sociedades tradicionais yorubás , que expressam o poder feminino sobre a fertilidade da terra, a procriação e o bem estar da comunidade. 
O culto Gèlèdè visa apaziguar e reverenciar as mães ancestrais para assegurar o equilíbrio do mundo. 
O culto anual de È f é -G è l è d è , originário da cidade de Ketu, é organizado no começo da estação agricultural exatamente por uma importante questão dentro da cultura Yorùbá - a Fertilidade.

domingo, 12 de abril de 2015

SAL FINO OU GROSO ???????????????









HO EFEITO DO SAL GROSSO , OU FINO ETC ;QUANDO JOGA EM CIMA DA CASA AS PESSOAS BRIGA DA MORTE E MUDANÇA , E QUEIMA TD ENERGIA POSITIVA 
VC COME ELE SOBE A PRESSÃO E ACIDO DO ÚRICO
SI VC TOMA BONHO DE SAL ELE TIRA TO SEU DINHEIRO
E O VINAGRE CORTA O NEGATIVO DELE
E OBRIGA ELE FICA POSITIVO...
OLHA VIVEMO E MOREMOS E AINDA FICA MT COISA PRA APENDE NA VIDA;




BOM SI COLOCAR POR EXP , UMA COLHER DE SAL DE CHÁ E DUAS DE VINAGRE E TOMA ELE EM PRIMEIRO LUGAR DO PESCOÇO ABAIXO E LOGO APOS TOMA O BANHO NORMAL DE HIGIENE E ÓTIMO , BOM AÇÚCAR ELE TB E MT QUENTE E TEM PROS E CONTRA , NO ENTANTO PRA SI FIRMAR O ANJO DA GUARDA QUE COLOCA AÇÚCAR TEM QUE COLOCAR UM POUQUINHO DE ESSÊNCIA DE JASMIM , PRA QUEBRA O NEGATIVO MATERIAL DELE .,,,,




NUCA PODE O DE AÇÚCAR E MEL E QUENTE E OUTRO E DE SAL MAIS QUINTE AINDA , CERTO E TOMAR O BANHO E LOGO TOMA O BANHO DE HIGIENE E DEPOIS TOMA O BANHO QUE VC ESTA PRECISANDO EXP DO AMOR, DE TRABALHO ETC ..., VC TA PROCURANDO E UM LIVRAMENTO E NÃO UMA GERRA .E SAL COM AÇÚCAR GUERREIA .

O Candomblé é a Religião da Natureza! Mas Nós Sabemos Preservá-la?

Podemos afirmar que o Candomblé é uma religião que cultua a natureza, sendo que os nossos Òrìsàs possuem o domínio sobre cada elemento: água, terra, ar, fogo, etc. Nossos cânticos evocam os poderes das águas dos rios, lagos, poços e oceanos. Nós reverenciamos a chuva, tão sagrada e especial. Os Òrìsàs se comunicam por meio do bril…ho do raio, pelo som que brada do trovão. Òsùmàrè desenha o céu com as cores do arco-íris. Òsanyìn está vivo em cada planta, desde a mais singela à mais frondosa, onde habita Iroko Oluwere Baba Igi. Obaluwaiye está vivo no redemoinho, na sagrada terra em que os grãos de Òrìsà Oko se multiplicam, enfim, os Òrìsàs e a natureza se misturam, se confundem, se completam. Mas, apesar de tudo isso, estamos sabendo como preservar essa natureza tão rica e essencial para a sobrevivência da nossa religião?

No último mês, quando da realização de uma obrigação em uma cachoeira, nosso querido Pai Pecê, ficou assustado e muito decepcionado com a quantidade de materiais que agridem de forma brutal a natureza, depositados naquele local, como se fosse uma espécie de lixão. Naquele espaço, que temos como sagrado, onde a natureza deveria ser ovacionada pelo nosso povo, encontravam-se centenas de garrafas, plásticos, restos de velas e muitos, muitos alguidares, sendo que grande parte já quebrados.
Em verdade, a cena remetia-nos as imagens de um filme de terror ou de um filme futurista, no qual o único sinal de natureza é a existência de antigas fotos em museus, para que as crianças tenham ideia de um mundo já inexistente. Sequer era possível apreciar o espelho d’água, que insistentemente tentava burlar as barreiras criadas pelo lixo acumulado.
Somos Àbòrìsà (adoradores de Òrìsà), por consequência, adoradores da natureza, dessa forma, é inadmissível imaginar que alguém que adora e venera a natureza, possa igualmente agredi-la de forma tão agressiva.
É muito importante conscientizarmo-nos de que:
Alguidar não é oferenda!
Garrafa não é oferenda!
Plástico não é oferenda!
Existem centenas de alternativas sustentáveis que podem e, principalmente, devem ser utilizadas pelo nosso povo.
O antigo provérbio yorùbá já diz: Sem folhas, não há Òrìsà. As folhas são excelentes alternativas aos alguidares. Quando for à natureza, realizar qualquer tipo de oferenda, ao invés de utilizar alguidares ou terrinas de louça, utilize Ewé Lará (Folhas de Mamona) ou Ewé Agba-o (Folhas de Embaúba). Líquidos podem ser colocados em Ado (pequenas cabaças), ao invés de garrafas ou copos de vidro/plástico.
Dessa forma, você estará contribuindo para a preservação de um bem excessivamente precioso para a nossa religião. Tanto as folhas (mamona e embaúba) como as pequenas cabaças, são elementos que se decompõem de forma muito breve, não trazendo dano algum à natureza, muito pelo contrário. Além disso, não causam riscos às pessoas, como os pedaços de vidros e louças que podem causar ferimentos.
Em uma mata que há tempos não recebe a água das chuvas, uma vela pode causar incêndios. Por isso, é essencial que, a utilização de velas seja restrita ao espaço físico dos Terreiros. Nós somos os verdadeiros guardiões da natureza, por isso, devemos pensar e agir como tal.
Faça a sua parte, conscientize os seus filhos, netos e amigos da religião, para que protejam a nossa natureza. Se você for à mata, rio ou cachoeiras e deparar-se com materiais que degradam os nossos espaços sagrados retire-os jogando-os no lixo.
Em breve, nós do Terreiro de Òsùmàrè, vamos nos reunir para retirar o lixo de um importante espaço sagrado de Salvador (vamos comunicar com antecedência para que todos também possam participar), mas essa iniciativa deve ser multiplicada. Reúna a sua comunidade, escolha uma mata, um rio, uma cachoeira e recolha os materiais como garrafas, plásticos e alguidares. Convoque as pessoas por meio das redes sociais e contribua para a preservação e edificação da magnifica religião dos Òrìsàs. Registre a iniciativa por meio de fotos e nos encaminhe para que possamos divulga-las.
Não se esqueça, cada um de nós possui um importante papal na sociedade!
Que Òsùmàrè, o Pai da nossa Comunidade, cubra cada um com bênçãos e felicidades!
Terreiro de Òsùmàrè

REZA DE OYEKUIWORI








Oyekuiwori adifafun okini. Elegbara owo, kafarefun Oxun, lodafun Orunmilá.
Oyekuiwori, também chamado Oyekupití, é o segundo Amolú de Oyeku Meji,
resultado da interação de Oyeku com Iwori Meji.
É um Odu que, mesmo prenunciando um osogbo, depois de 21 dias virá em ire.
É destrutivo para as crianças pequenas, por isto, quando surge para uma mulher
grávida, não se faz ebó pois pode provocar aborto.
É o signo do espiritismo.
Quando surge numa consulta para mulher indica que ela tem que receber akofá
imediatamente. Se surge para um homem, ele tem que fazer Ifá.
Por este signo, antes de fazer ebó, a pessoa tem que banhar-se com omieró de abá
(Spendias menbin. Gris.) e fiapaba (Ficus membranacea. C. Wright.).
As pessoas deste signo costumam ser mal agradecidas e, por mais que se lhes faça,
nunca estão satisfeitas.
Não conseguem tomar assento em suas próprias casas.
Fazem das noites dias e dos dias noites.
Aqui nasceu a instituição da família.
Os cabelos nasceram neste Odu quando, à cabeça, faltavam três coisas: os olhos, as
orelhas e os cabelos.
Deu surgimento ao carvalho e à coruja.
Denuncia falta de respeito aos mais velhos gerado na sua intransigência.
Quando surge este Odu na consulta de uma mulher grávida não se pode fazer
nenhum tipo de ebó pois isto fará com que aborte.
É um Odu de destruição para as crianças.
Faltam sempre três coisas para que a pessoa se considere feliz.
É caminho de Oxun e de Xangô.

REZA DE OYEKUDI












Oyekudi Orunmilá adifá joko, oloju Oyeku orugbo, akukó, ewere, yarako, ajá, ebejó,
owo, iwá, bogbo inkan arajé ebebi kan lonlé ile Olofin.
Oyekudi Olorun lati Ku, lati Ku Oyekudi.
Este Odu representa o pôr-do-sol.
Significa: O pênis morre entre as nádegas.
É filho de Oyeku Meji e Odi Meji.
Determina que tudo o que se pede a Orunmilá pode ser obtido ou não, pois está nas
mãos de Olofin conceder o que for pedido.
É um signo de enganos e conspirações.
Assinala doenças venéreas e suas conseqüências fatais. Foi por este signo que
Orunmilá, por ordem de Olofin, veio organizar o mundo que se encontrava em desordem total.
Neste signo Orunmilá curou-se de um problema de impotência com o auxílio da
laranja.
Fala de uma pessoa que não conhece o próprio pai.
Assinala insultos e situações de ridículo para o Awo.
O Awo é depreciado e ninguém lhe demonstra gratidão.
Aqui a pessoa vive infringindo os preceitos morais ditados por Olofin.
É preciso estar atento para não ser induzido à prática de um ato desabonador que
pode lhe custar a vida.
A pessoa não pode visitar presos, pois isto poderá trazer-lhe algum tipo de implicação
que poderá provocar sua prisão.
Não deve andar em grupos.
Não pode ser fiador nem testemunha de ninguém para não sofrer decepções e
prejuízos.
Só terá sorte depois que assentar Orunmilá.
Avisa ao homem que sua mulher tem que fazer Orixá.
Acusa sofrimento e males nas pernas.
A mulher não é feliz com o homem que tem ao seu lado.

ITAN DE OYEKUDI
Numa época em que todos os seres humanos guerreavam-se incessantemente,
Olofin ordenou que todos os Orixás intercedessem junto a eles.
De nada valeram os esforços desprendidos pelos Orixás, os homens continuavam a
degladiar-se e, com seus combates, destruíam a natureza e retardavam o desenvolvimento da
civilização.
Foi então que Olofin ordenou a Orunmilá que viesse ao mundo para por um fim ao
caos estabelecido. Em sua missão, Orunmilá teria que acabar com o ódio, a inveja, a maldade, o
orgulho, a ganância e o ciúme, sentimentos humanos que provocavam o desentendimento e as
guerras.
Orunmilá, certo de obter sucesso em sua missão, estabeleceu para si próprio, uma
punição: se não conseguisse cumprir as determinações de seu Pai jamais tomaria a cabeça de
qualquer ser humano, como fazem os demais Orixás.
É por isto que, até hoje, Orunmilá não toma a cabeça de ninguém, nem mesmo das
pessoas iniciadas no seu culto.
O Awo deste Odu, para ter dinheiro, tem que sentar-se ao lado de Orunmilá e cantar
para agradá-lo.
Deve criar uma cabra e levá-la a passear, de vez em quando, com uma cordinha
amarrada ao pescoço.
Saúda-se o Sol, pela manhã, durante dezesseis dias seguidos, e fecha-se as portas
de casa antes de escurecer para impedir a entrada de maus espíritos.
Deve-se falar somente a verdade para ter a ajuda de Deus.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

"Ifá diz: Ogboni Ekun!








Uma traição sem intenção causará a morte sentenciada!"
Alimentos podem encher um prato até que ele não comporte mais alimentos
Palavras, sempre tão secretas, permanecerão eternamente seguras
No seio dos membros da Ogboni
Assim declarou Ifa à Mãe Terra
Que desejava culto universal
Veja como prosperidade rapidamente segue sacrifício!
Aquele que não é iniciado em nossa ordem, não sabe o que ela contém!
Nunca se ouviu dizer que Edan morreu!
Nunca um membro da Ogboni será derrotado!
Aquele que não ouve o vento (espíritos) não reconhece os que podem ouvir!
Aquele que é aceito como filho da morte, não é atacado por ela!
(Irete Meji.)
"Um Ogboni nunca há de mentir,
Um Ogboni nunca há de trair,
Um Ogboni protegerá seus irmãos,
Um Ogboni deve ser honrado,
Um Ogboni nunca deve aceitar a mentira, a traição e a desonra!"
A sentença de um Ogboni condenado é a morte!
Ogboni Ekun!

(Ìreté-Sá)










Prevenir é melhor que remediar." (Ìreté-Sá)
Aquele que guarda contra motim não é um covarde.
As abelhas partiram mas deixaram seu favo de mel.
As formigas soldados, digo, os soldados partiram e deixaram seus remanescentes.
Isto foi divinado para o povo da terra e e para o povo do céu quando entraram em guerra.
Foi pedido que ambos sacrificassem um jarro de mel e uma cabaça de ekó.
Apenas as pessoas do céu sacrificaram; as pessoas da terra, não.
As pessoas da terra foram para uma batalha com as pessoas do céu, mas assim que chegaram no portão do céu, eles viram um pote de ekó misturado com mel. Não sabendo que ele estava misturado com veneno, eles beberam da mistura e morrerão ali mesmo.
As pessoas do céu, marcharam até os portões do outro lado do céu e encontraram vários corpos no chão.
Eles bateram em sete corpos com uma vara aos quatro cantos da cabana deles.
Eles mandaram aqueles sete carregarem os corpos dos outros mortos para bem longe do portão.
Após os sete terem carregado seus camaradas para longe do portão as pessoas do céu começaram a cantar e escarnece-los vergonhosamente:
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"Nós bebemos mel e não combatemos as pessoas do céu, nós bebemos o mel.
Todos os povos preguiçosos estão em batalha.
Nós bebemos mel e não combatemos as pessoas do céu, nós bebemos o mel.
Até hoje você não vê as pessoas da terra carregando seus mortos aqui e ali?
Os mortos estão carregando os mortos."
Ifá nos ensina a nunca competir.
Quando competimos, nossa reputação pode sofrer prejuízo.
O competidor vai de imediato tentar descobrir nossos defeitos para nos desacreditar.
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"Poucos fazem guerra com justiça."
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"A rivalidade descobre as faltas que a cortesia tinha esquecido."
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"Muitos possuíam boa reputação até que tiveram rivais."
*
O calor da oposição ressuscita infâmias dormentes e desenterra as imundices passadas e antepassadas.
A competição começa por tornar públicos os defeitos, e os rivais tiram proveito de tudo que o podem e de que não deveriam.
É freqüente não ganharem nada ofendendo aos outros, a não ser a vil satisfação da vingança.
A vingança sacode o pó com tanta raiva que faz ressurgir os defeitos do esquecimento.
A benevolência sempre foi pacifica e a reputação, indulgente.
"A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência." (Ghandi)
"O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não." (Ghandi)
"Um erro não se converte em verdade pelo fato de que todo mundo acredite nele." (Ghandi)
Ifa gbe wa ooo

È kàáro!" (bom dia!)











"Òrúnmilà Ajànà Ifá Olókun a sòrò dayó"
Que faz o sofrimento tornar-se alegria
O testemunho do destino
O poderoso que protela o dia da morte
Òrúnmilà, você acordou bem hoje?

A hora que acabo de despertar
Apresento meus respeitos aos meus antepassados.
Meus antepassados, permita que todas as coisas boas posam vir a mim,
Meus antepassados, permita que o espirito interno seja vivo em mim,
Meus antepassados, lembre-se daqueles que fazem reverências.
Ori, o que me guia.
Ori, o que me apoia.
Ori, o que protege o meu caminho.
Ori, o que permite que eu siga meu caminho.

Olho pela janela do tempo e vejo minha transição voltada sempre para um novo dia pois a mim, ele pertence!
Devemos sempre acreditar num Eu.
Devemos ter em mente que somos capazes de caminhadas curtas que são as diárias, que sempre estamos recomeçando, recriando, realizando.
Mas acima de tudo, existe um propósito, chamado-se fé, que é acreditar nas caminhadas longas onde encontramos os desafios maiores e superamos com nossas forças.
O tempo é o maior amigo do Homem!
Ifá é a sabedoria de quem O procura.

Ifá nos orienta sempre, mas procurar a sua orientação e não a seguir é o mesmo que caminhar por caminhos iguais e querer resultados diferentes, insanidade nunca deve ser confundida com fé à espera um milagre.

"Feliz daquele que sabe agradecer quando acorda, pois não terá que se preocupar com a morte."

Ifa diz:









Tenha parentesco com a hiena, e todas as hienas serão suas amigas."

Não há verdade na Terra que Ifá-Orumila não conheça, inclusive o que seu ego não permite aos demais! Cuidado! Ego demasiado é tão válido quanto o cheiro ruim da hipocrisia.

Os mecanismo de defesa do Ego, são formar de resolução ilusória, pois, não resolvem o problema, apenas o disfarçam, se tornando então em momentos, disse MOMENTOS, que quaisquer oferecem, porque você não é capaz de assumir sua própria vida!

Nesse jogo de egos, ressalto, triste daquele que procura virtudes onde não se cabe!

Gbogbo ire oooo

É o que me ressalvo!

orunmila ifá











Ocupa uma posição única no panteão africano, através dele podemos decifrar o código secreto espiritual de qualquer ser humano, comunidade ou Nação, pois nele está inciso o poder da criação. Na ordem divina de Olódùnmarè o espírito é eterno, e através de Òrúnmìlà-Ifá conseguimos obter a soma total de nossa existência, a nossa ligação com o Universo, e o destino que escolhemos para voltar a vida quando nascemos. Ele é o diagnóstico de nosso Elédà (mente superior), sabendo tudo o que aconteceu no passado, está acontecendo e qual será o nosso futuro. Òrúnmìlà-Ifá é a tradução da sabedoria infinita de nosso Deus criador, aquele que tudo sabe, tudo vê, é o verdadeiro elo de ligação entre o homem e o criador. Na Cultura Yorùbá são os elementos da natureza que dão condição de vida no planeta, a água, o fogo, o ar, e a terra. Estes se apresentam de inúmeras formas que se multiplicam primeiro em dezesseis, sendo o número dos primeiros Òrìsà primordiais, que vieram para ajudar a construção do planeta sob todas as formas de vida, ou os dezesseis Odù, a tradução literária de todos os problemas do homem, e neles estão contidos toda a sabedoria da criação. Ifá transmite sua palavra através dos dezesseis Odù, e estes são a expressão da natureza que é a fonte de energia que movimentará e determinará a personalidade da pessoa. Estes Odù, multiplicados por mais dezesseis perfazem 256 tipos de divindades diferentes entre si, com atributos próprios e cada um conterá uma complexidade de inúmeros caminhos ao qual servirão para auxílio da raça humana.
Em nosso princípio ancestral, todos nascemos da terra, veja a composição de seu organismo que é composto de água, minerais, ferro, e assim por diante, portanto é natural que para encontrar o equilíbrio de nossa vida também façamos uso dos elementos que saem da própria natureza. Toda a criação Divina tem uma função determinada para auxiliar a sobrevivência em equilíbrio entre as forças negativas e positivas. Na tradição africana, por tudo o que já foi dito, Ifá é um Órìsà muito venerado. Em sua terra (Ilé-Ifá) existe um templo muito antigo onde todas as sextas-feiras as pessoas vão rezar para a paz no planeta. Como nada será feito de importante sem antes consultá-lo, quando um bebê nasce, entre o terceiro e quinto dia após seu nascimento ele é levado ao Bàbáláwò para que se faça uma consulta a fim de saber qual será o destino desta criança, recebendo tratamento para que o rumo de sua vida seja o melhor possível. Qualquer caso de saúde, casamentos, financeiro, amoroso, depressão é revelado através de divinação, que além do problema apresentará as possibilidades de melhorar a situação determinando o que poderá ser feito para atrair a sorte, a paz e a felicidade de cada um.
Ifá em nossa vida Ifá, é a soma da sabedoria suprema, a cosmogenia e a cosmologia, a vida e a morte, o nascimento da natureza, a visão total do mundo e da existência estabelecendo normas éticas que irão comandar as sociedades e os homens, e assim determinando uma conduta nobre diante de todas as forças que se formam contra o bem da humanidade, a força que conduz a sustentação do planeta vivo. Neste processo tão poderoso, aquele que for iniciado em seu Culto estará agregando a si uma permissão para obtenção de um poder muito maior perante Olódùnmarè, assim existindo a necessidade por parte dos Sacerdotes conhecedores plenos da extensão deste mesmo poder avaliarem o candidato com muita clareza e assim permitindo ou não esta iniciação. Nem todos estão habilitados a carregarem em seu Orí, esta força que liga o ser com o sagrado. Seus Sacerdotes, apoiados nos conhecimentos milenares, carregados por uma cultura de tradições em botânica, mineralogia, zoologia conseguem unir os elementos da natureza à energia vital de cada indivíduo procurando o equilíbrio entre as forças espirituais e materiais de cada um, esta união da ciência com o mundo espiritual precisa de mentes sãs

REZA DE OGBE OWONRIN.








OGBEWÓNRIN.
REZA DE OGBEWÓNRIN.
Ogbewónrin ago emi ibeború ke Okunin pawó ayawalá, ayawalá otó, ayawalá osi
mokunlo mokunlo, wale koto wale to oun beleno otó otó.
Este Odu assinala projetos sem consistência e que se transformam em ilusões vãs.
O filho deste signo considera-se por demais importante, não aceita conselhos nem
orientações de ninguém. É preciso deixá-lo de lado, para que aprenda sofrendo com a própria
experiência.
Em decorrência de sua própria formação, acaba sozinho na vida social e religiosa.
Ifá de vícios; trouxe o costume dos cães lamberem a vulva das cadelas antes do ato
de acasalamento.
Neste Odu nasceu a telha usada no culto de Egun. Por isto, tem que ser inscrito na
Atena de Egun e de O paral do 57
.
Foi por este caminho que Oxun comeu galinha pela primeira vez.
Foi aqui que Obatalá concedeu ao escorpião o poder existente na ponta de seu rabo
e que consiste num ferrão e veneno.
O escorpião, insatisfeito, queria que Obatalá lhe desse asas, no que não foi atendido.
Quando se dá cabra à Orunmilá por este signo, retira-se um pedaço do fígado, que é
dado de comer a um cão.
Não se deve trabalhar depois das dezoito horas. Seria inútil como carregar água num
cesto.
Deve-se esconder as fraquezas para que não sejam divulgadas publicamente.
Cuidado com os falsos testemunhos.
Um grande sofrimento causado pelos filhos, que não são nada do que se gostaria que
fossem.
As mulheres têm tendências para a prática da prostituição, se forem casadas, os
maridos têm amantes.
Assinala guerra dentro de casa.
Adverte contra ardência e dores nas solas dos pés; doenças nas vistas; câncer nos
ossos e males cardíacos
Tem que dar comida a bogbo egun58
.
O Awo deste signo tem que receber Axekpelú; Osain; Oduduwa e Olofin. Tem que
prestar juramento em Orun. Com estes poderes, Ogbewórin se afirma sobre a Terra. Este é o
caminho das Cinco Pedras da Coroa.