quinta-feira, 14 de julho de 2016

Hunjegbe - Quem Pode Usar No Candomblé?


O Hunjegbe e quem pode usar no Candomblé, existe uma grande discussão sobre esse assunto polêmico, então iremos começar falar o que é, e para que ser e tamanha importância dele no culto ao Orixá. Hunjegbe é a pronúncia certa que quer dizer “ hun” ( diminutivo de vodum) “ je (jóia) "gbe” ( vida), portanto é o yan consagrado a Dangbé por que quando Sogbô perdeu o hunjegbe foi bessem quem desceu ás águas e retornou com ele na boca. 
Essa conta é a conta da vida e da morte, significa o nosso cordão umbilical, é o único yan que depois de morto o vodunsi (feito de orixá) leva dentro do caixão, depois é claro de vários rituais fúnebres feito no ará ( corpo) do mesmo, em rituais do Orixá.

A contagem de missangas, corais e seguis tem sua numeração única, e até aposição dos seguis tem seu lugar de origem, somente o povo de Djedje é que tem o direito e dever da conquista desse yan sagrado.

Hoje em dia virou moda pessoas de outras nações enfiarem uma conta com corais e seguis de modo errado que a do hunjegbe e declarar que estão usando um yan , que eles não sabem a grandeza ritualística e fundamentada para se ter esse yan, no caso na Umbanda é literalmente impossível de se encontrar uma guia sagrada como esta.

No bogum ela é confeccionada já na iniciação do vodunsi , mas só vai para o pescoço após os 7 anos e com obrigação tomada (Oyê ou Deká), o hunjegbe é a jóia de mahi e como toda conta de grau, deve ser colocada em época certa , pois ninguém nasce grande, uma construção não começa pelo teto e sim pelo alicerce, devemos esperar a hora certa para se conquistar nossos direitos dentro de cada nação.
Esta jóias não é simplesmente uma conta posta no pescoço, esse yan é conquistado através de fundamentação ritualística, e nunca deve ser dobrado.

A Jóia de Mahi é para o povo de Djedje, se você é iniciado no Ketú ou Angola e dá seguimento na sua nação de origem, não irá receber uma jóia que não pertence a sua nação. Se você receber ou não seu hunjegbe, deverá ser conquistado, essa conta não é um simples fio de missangas com corais e seguis, esse yan é rezado na hora de confeccionar dentro do hundeme, e nunca deverá ser dobrado no pescoço, pela fundamentação ritualística que representa.

Como todo fio de conta, o cumprimento do hunjevi é determinado por questões que envolvem o vodun da pessoa e até fatores físicos do vodunsi que o receberá.
O hunjevi é composto de miçangas nas cores terra-cota, segui (corais azuis) e corais propriamente ditos.

Os corais são os atin sá (árvores) das águas, que conhecem as profundezas escuras da origem de toda a vida que existe neste mundo. O coral representa os elementos dos três reinos existentes na natureza: o reino animal, vegetal e mineral. Por isso, simboliza o princípio e o fim. A ligação entre a vida e a morte.

O povo do Danxomé (Barriga de Dan), costuma dizer que os segui do hunjevi são as fezes do grande Vodun Dan Gbala Howedo. As fezes de Dan.
Existem algumas variações deste fio sagrado, mas o significado é sempre o mesmo. Em uma de suas variações, chama-se hunjebe – que às vezes é feito de miçangas pretas rajadas de branco, representa a mesma coisa do hunjeve, mas só deve ser usado por pessoas de Azançu. Outra variação é o Hunjê – um fio de contas específicas.

Como todo fio de conta, o cumprimento do hunjevi é determinado por questões que envolvem o vodun da pessoa e até fatores físicos do vodunsi que o receberá.
O hunjeve é composto de miçangas nas cores terra-cota, segui (corais azuis) e corais propriamente ditos.

Os corais são os atin sá (árvores) das águas, que conhecem as profundezas escuras da origem de toda a vida que existe neste mundo. O coral representa os elementos dos três reinos existentes na natureza: o reino animal, vegetal e mineral. Por isso, simboliza o princípio e o fim. A ligação entre a vida e a morte.

O povo do Danhomé (Barriga de Dan), costuma dizer que os segui do hunjevi são as fezes do grande Vodun Dan Gbala Howedo. As fezes de Dan.
Existem algumas variações deste fio sagrado, mas o significado é sempre o mesmo. Em uma de suas variações, chama-se hunjebe – que às vezes é feito de miçangas pretas rajadas de branco, representa a mesma coisa do hunjeve, mas só deve ser usado por pessoas de Azançu. Outra variação é o Hunjê – um fio de contas específicas.

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