quarta-feira, 31 de maio de 2017

AYALALANLÁ, ALÁ ou ÌYÁNLÁÁ,

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A grande mãe.

É considerada ADARIBÔ, sendo uma das mais velhas.

Ayalá foi a Osum que fez Osalá reconhecer o valor do ejé (sangue) e fez com ele usasse a pena vermelha do ikodidé.
Esta é também guardiã do Efum (pó branco).
É uma senhora muito poderosa e guerreira.
Mora nas matas e tem caminhos com Obaluaiê.
Tem forte ligação com Ogum. Esta Osun além de sua ligação com Ogun Alagbedê, com a qual foi casada, tem sérios fundamentos com Iyá-mi e Egungun.
Juntamente com Yeye Ijimu outra Osum ancestral e venerável, encabeçam o culto Gueledé representando a ancestralidade feminina.
Veste o amarelo claro, branco e o azul-claro.
Em algumas tradições tem também forte ligação também com Osalá, neste caminho veste branco.
Retém o poder sobre a bolsa lacrimal, manifestando através das lágrimas de alegria e de tristeza, dando força a todos que passam dificuldades na vida.
Representa o sofrimento através da lágrima. Tem ainda participação no Axexê.


Característica dos filhos de Ayalá:
Os filhos dessa Osun, são pessoas um tanto reservadas, tanto no vestir como falar e agir.
São sofisticadas e "rabugentas".
Com pensamentos e ações de pessoas com idade avançada. Demonstram mais inteligência que as outras pessoas independente da idade de seus Omorisás.
Não gostam de ter muitos filhos, porém gostam de cuidar e zelar pelos filhos dos outros.

Osun Ayalá teria sido mulher de Ogun com quem trabalhava na forja, acionando o fole para atiçar as brasas.
Conta a lenda que o fole acionado por Osun Ayalá produzia um som ritmado e muito agradável. Atraído por este som, Egun pôs-se a dançar diante da ferramentaria, atraindo um grande número de assistentes que por ali passavam.
Encantados com o bailado de Egun, os passantes lhe fizeram muitas oferendas de dinheiro, o que o deixou feliz e vaidoso.
Ao saber que Egun estava ganhando dinheiro com sua apresentação, Osun exigiu que metade da renda obtida fosse dividida com ela, caso contrário, não acionaria mais o fole que produzia o ritmo sem o qual Egun não poderia mais dançar.
Sem alternativas, Egun teve que aceitar a exigência da Yagbá passando, a partir de então, a dividir com ela tudo o que ganhava em suas apresentações.

ORA YEYÊ OSUN AYALÁ!

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